Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz. Normalmente quando a
criatura humana perde o zelo pelos valores eternos do Reino, ela os substitui
por qualquer coisa que lhe dê a impressão que tudo está indo muito bem. Mas o
pior nestas situações é que os que assim procedem querem também convencer os
outros que tudo está bem e ainda tentam induzir os demais a procederem do mesmo
jeito, e quando não conseguem ficam desapontadas por não conseguirem que os
outros adotem o mesmo erro cometido por eles. O apóstolço Pedro adverte: “E
acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução,
blasfemando de vós. 1 Pedro 4:4” A bíblia é cheia de exemplos de atitudes
assim. Alguém que viva bem na presença de Deus, confiava em sua graça, e vivia
uma vida de comunhão e de repente começa a trocar esses valores por qualquer
coisa sempre de valor inferior e efêmero. Alguns exemplos vamos dar para sua
meditação. Adão e Eva deixaram a condição original e natural dada pelo Senhor
pelo prazer transitório de comer do fruto proibido. Deixaram a vestimenta que
honrava a glória de Deus por vestes confeccionadas e manufaturadas com folhas
de figueira. Caim o filho mais velho do casal, substituiu a fé simples e
operante no sacrifício oferecido ao Senhor, por sentimentos como inveja, ciúme
e outros de igual natureza, o seu sacrifício não foi aceito e ainda cheio de
ódio assassinou o seu irmão que era justo diante de Deus. Ló, sobrinho de
Abraão escolheu o vislumbre atrativo das campinas do Jordão e nunca prosperou
na sua fé. Esaú, o filho mais velho de Isaque e dono da primogenitura,
desprezou todos os seus bens por um prato de hortaliça de valor irrisório e depois mesmo tendo chorado
copiosamente não conseguiu mais o seu direito. Roboão, filho de Salomão nos
dias do seu reinado colocou escudos de prata em lugar dos escudos de ouro em
número de 350, que o seu pai quando reinava, mandou fazer, a sua filosofia era,
não tem ouro vai prata e assim são milhares de exemplos que estão registados
para o nosso ensinamento e advertência. Hoje o assunto é mais sério porque
estão sendo desprezados valores eternos e substituídos por valores
insignificantes que tanto mal fazem ao povo de Deus. A Igreja perdeu a unção e
o poder de curar enfermos, purificar leprosos e estar substituindo por lenço
ungido, objetos com efeitos mágicos que ao serem usados sobre uma enfermidade
esta desaparecerá. Os crentes perderam a simplicidade da fé e andam a procura
de amuletos para socorrera-los nos momentos de carência e indefinição. Perdem o fervor do primeiro amor e procuram um bode
expiatório na Igreja para dar cobertura a
frieza espiritual e o afastamento da verdade que corrompem e fragilizam
a cambaleante fé que professavam. Desprezam os princípios e as tradições
colocados para sustentação e equilíbrio da caminhada da Igreja e se contentam
com inovações, crendices, doutrinas de homens e de demônios, seguindo a falsos
espíritos, e enquanto sucumbem arrastam os incautos e displicentes após sí e no
seu desvario sucumbem na perdição eterna. Desprezam a vida de comunhão por
qualquer entretenimento religioso tentando enganarem a si mesmos buscando
aplausos dos homens e não a aprovação de Deus como testemunho da certeza de que
estão andando em caminhos retos. E assim vão substituindo os valores, a benção
de primogenitura, a simplicidade, a verdade pura, os costumes, as tradições e
enveredando por caminhos tortuosos e de rumos perigosos. Irmãos, irmãs e
amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.