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sábado, 12 de abril de 2014

Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz. Normalmente quando a criatura humana perde o zelo pelos valores eternos do Reino, ela os substitui por qualquer coisa que lhe dê a impressão que tudo está indo muito bem. Mas o pior nestas situações é que os que assim procedem querem também convencer os outros que tudo está bem e ainda tentam induzir os demais a procederem do mesmo jeito, e quando não conseguem ficam desapontadas por não conseguirem que os outros adotem o mesmo erro cometido por eles. O apóstolço Pedro adverte: “E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós. 1 Pedro 4:4” A bíblia é cheia de exemplos de atitudes assim. Alguém que viva bem na presença de Deus, confiava em sua graça, e vivia uma vida de comunhão e de repente começa a trocar esses valores por qualquer coisa sempre de valor inferior e efêmero. Alguns exemplos vamos dar para sua meditação. Adão e Eva deixaram a condição original e natural dada pelo Senhor pelo prazer transitório de comer do fruto proibido. Deixaram a vestimenta que honrava a glória de Deus por vestes confeccionadas e manufaturadas com folhas de figueira. Caim o filho mais velho do casal, substituiu a fé simples e operante no sacrifício oferecido ao Senhor, por sentimentos como inveja, ciúme e outros de igual natureza, o seu sacrifício não foi aceito e ainda cheio de ódio assassinou o seu irmão que era justo diante de Deus. Ló, sobrinho de Abraão escolheu o vislumbre atrativo das campinas do Jordão e nunca prosperou na sua fé. Esaú, o filho mais velho de Isaque e dono da primogenitura, desprezou todos os seus bens por um prato de hortaliça de valor  irrisório e depois mesmo tendo chorado copiosamente não conseguiu mais o seu direito. Roboão, filho de Salomão nos dias do seu reinado colocou escudos de prata em lugar dos escudos de ouro em número de 350, que o seu pai quando reinava, mandou fazer, a sua filosofia era, não tem ouro vai prata e assim são milhares de exemplos que estão registados para o nosso ensinamento e advertência. Hoje o assunto é mais sério porque estão sendo desprezados valores eternos e substituídos por valores insignificantes que tanto mal fazem ao povo de Deus. A Igreja perdeu a unção e o poder de curar enfermos, purificar leprosos e estar substituindo por lenço ungido, objetos com efeitos mágicos que ao serem usados sobre uma enfermidade esta desaparecerá. Os crentes perderam a simplicidade da fé e andam a procura de amuletos para socorrera-los nos momentos de carência e indefinição. Perdem  o fervor do primeiro amor e procuram um bode expiatório na Igreja para dar cobertura a  frieza espiritual e o afastamento da verdade que corrompem e fragilizam a cambaleante fé que professavam. Desprezam os princípios e as tradições colocados para sustentação e equilíbrio da caminhada da Igreja e se contentam com inovações, crendices, doutrinas de homens e de demônios, seguindo a falsos espíritos, e enquanto sucumbem arrastam os incautos e displicentes após sí e no seu desvario sucumbem na perdição eterna. Desprezam a vida de comunhão por qualquer entretenimento religioso tentando enganarem a si mesmos buscando aplausos dos homens e não a aprovação de Deus como testemunho da certeza de que estão andando em caminhos retos. E assim vão substituindo os valores, a benção de primogenitura, a simplicidade, a verdade pura, os costumes, as tradições e enveredando por caminhos tortuosos e de rumos perigosos. Irmãos, irmãs e amigos, graça, misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.