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sábado, 8 de novembro de 2014




Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas. Outro dia nesta palavra pastoral falei sobre o Juazeiro, arvore encontrada com  bastante facilidade em nossa região. Hoje volto a destacar a importância da presença desta árvore para a nossa Região. Fazendo outro dia uma viagem para a cidade de Catolé do Rocha-PB, a minha curiosidade foi despertada para o grande número de pés de juazeiro que se via ao lado do caminho. Pude observar ao mesmo tempo a variedade da cor verde que a citada árvore presenteia a nossa visão, dando-nos a oportunidade de enxergar um pitoresco cenário na região mais seca por onde passávamos. Solo pedregoso, seco, ao redor pequenas arvores com aspecto de morte, e uma paisagem cinzenta que lembra mais uma visão de uma região depois da passagem do fogo assolador e destruidor. Mas lá está o juazeiro, na mesma região, na mesma sequidão de estio, no mesmo solo pedregoso, sofrendo as mesmas intempéries da natureza, frondoso, exibindo a cor verde nas mais diversas colorações. Cada pé de juazeiro, um verde de tom diferente. Impressionante! Lembrei-me então da exposição  feita pelo o escritor da carta aos hebreus quando tratou da operosa fé que os santos  antigos eram possuidores. Vale a pena observar os detalhes de tanta adversidade em que viveram aqueles heróis da fé e quantas vitórias conquistaram a despeito das circunstancias. Assim relata o texto bíblico: “...os quais por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de inimigos. Mulheres, receberam pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando o seu resgate, para obterem superior ressurreição. Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio de espada, andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados, (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Hebreus 11:33-38” Ao ver aquela árvore e lembrar-me deste texto, naquele momento o meu espírito alegrou-se, porque pude ver a imagem nítida da situação dos cristãos que andam pela fé no Senhor em meio a toda diversidade reinante. Alegrei-me e pedi para o pastor Higino que ia dirigindo o carro, que parasse e tirássemos a foto de um pé de juazeiro que está encravado no terreiro de uma humilde casa às margens da estrada. Aquele pé de juazeiro que aparece na foto acima no começo deste texto, exibe beleza, acolhimento aos pássaros, sobra fria a quem deseja repousar e livrar-se dos raios causticantes do sol acima de 35 graus. Alegrei-me ao pensar que assim também é a vida do crente fiel em meio as vicissitudes da vida, ainda pode oferecer guarida, esperança, refrigério aos transeuntes sem forças para continuarem a caminhada, aos que perambulam sem rumo, aos que não teem um pedação de pão para comer, um teto para se proteger. Os cristãos tiram força da fraqueza e promovem momentos de alegria, mesmo estando mergulhados em tristezas e angustias. Irmãos, irmãs e amigos, graça misericórdia e paz vos sejam multiplicadas.